MARATONA TEATRAL DE FÉRIAS

MARATONA TEATRAL DE FÉRIAS

domingo, 27 de abril de 2014

MINHA FULÔ DE MANDACARU: POESIA, MÚSICA E DRAMA NORDESTINO EM CARTAZ NO TEATRO DO BOI



SERVIÇO:  25 de maio, 19h, TEATRO DO BOI
+ Informações: 86 8822-6146 / 9917-3647 / 9168-5444 (VR PRODUÇÕES)
 
Inspirado nas músicas de Luiz Gonzaga, o espetáculo “MINHA FULÔ DE MANDACARU”, de André da Cunha Costa (André Ribeiro), conta a história de uma trupe de artistas, nordestinos da gema, que  vivem maus momentos na carreira, poucas apresentações, sem dinheiro, um verdadeiro tempo de vacas magras. Tonho (Francisco Alencar), o diretor da trupe se ver sem inspiração para bolar algo novo e o grupo se arrasta a se apresentar sempre os mesmos números. 

 





Seus companheiros de estrada Tereza (Nayara Ribeiro), Bastião (André Ribeiro), Preta (Soyara Almeida) e Zeca (Rodrigho Oliveira) fazem de tudo para convencer Tonho a escrever novas tramas, mas a fonte parece não minar uma linha, um fiapo de história.

E quando tudo parece estar perdido, e o fracasso da companhia dado como certo... EIS QUE SURGE em cena  FULÔ (Adriely Bizerra), uma jovem que fugiu de casa com um lindo sonho de ser artista. 

Tonho se apaixona por ela e logo convida a moça para a entrar para a trupe. Com o coração cheio de amor, o jovem diretor logo vê em Fulô uma fonte de inspiração, e dispara a escrever novos números. A trupe volta a brilhar por todo o nordeste, pelo Brasil! A alegria toma conta de todos e, junto com ela, a inveja pelo fato da chegada da linda moça que canta tão bem. 

O tempo vai passando e o amor do casal de artistas saltando pra fora do peito, em meio a espetáculos e beijos apaixonados. Mas o romance é interrompido por uma inexplicável tragédia. Tonho morre repentinamente, arrancando lágrimas de Fulô e de todos os outros... 

O espetáculo é de André Ribeiro, inspirado em canções de Luiz Gonzaga. Musica, emoção e cantoria.

HISTÓRICO DO GRUPO:

A CIA FAMA TEATRO teve seus primeiros movimentos em 2009, quando seu atual diretor André da Cunha Costa (André Ribeiro) se reuniu com alguns amigos para montar um grupo de teatro, pela necessidade de teatro na cidade. 

Naquele ano o grupo se chamava Cia teatral Luz e Sombras. Em 2010, passou-se a se chamar The art groupe fame, onde montaram o espetáculo “khem será o pai?” de Hans Lima. Nesse mesmo ano o grupo teve suas atividades interrompidas, pelo fato de ser um grupo formado numa escola, e nesse ano foi o ano de conclusão de ensino médio de alguns integrantes. 

Mas na metade de 2011 o grupo ganhou uma nova formação e passou a se chamar CIA FAMA TEATRO, nome dado pelo fundador e atual diretor. No ano de 2011, apresentaram a comédia “Todo mundo em cena!” de Betho Ragusa, sob a direção de André Ribeiro e a leitura “A Marcelina” adaptação de Maciel Mourão do conto de Arthur Azevedo. 

No ano seguinte, em 2012 montaram uma segunda temporada de “Todo mundo em cena!” de uma forma mais diferente da primeira e  a partir deste momento vieram seus primeiros reconhecimentos, nesse mesmo ano apresentaram um espetáculo com uma pesquisa mais ampla, “Eita, a Coisa quer casar!” escrito e dirigido por André Ribeiro foi o pontapé para o grupo ganhar nome na cidade e nas regiões próximas. 

Ainda no ano de 2012 realizaram alguns projetos sociais, levando alegria e teatro para comunidades carentes e escolas. Em 2013 vieram a segunda e terceira temporadas de “Eita, a Coisa quer casar!”. Ainda no ano de 2013, apresentaram espetáculos de grande sucesso de publico e critica como “Extra Sensorial” espetáculo de pesquisa espírita com direção de André Ribeiro, “Palhaçaria” com texto e direção de André Ribeiro e o grande sucesso que inovou a forma te trabalho, o espetáculo “Minha fulo de mandacaru!” texto e direção de André Ribeiro, com colaboração de Rosana Keully.  A CIA FAMA TEATRO finalizou o ano de 2013 com um projeto experimental que deu super certo, no qual foi descobridor de outros talentos. Trata-se do “OFICINÃO DA FAMA” que veio com o tema “Um ser chamado ator” ministrado por André Ribeiro.
 


Classificação etária: Livre.
Duração: 60 minutos

FICHA TÉCNICA
Texto e direção: André Ribeiro.
Preparação de elenco: Francisco Alencar.
Assistente em direção: Rodrigho Oliveira.
Projeto de iluminação e cenário: André Ribeiro.
Iluminação executiva: Luan Aragão e Albert Matheus.
Produção executiva: Soyara Almeida, Adriely Bizerra e Nhayara Ribeiro.
Auxiliar de produção: Fernanda Silva.
Sonorização: O grupo.
Interpretes: Adriely Bizerra, Francisco Alencar, André Ribeiro, Rodrgho Oliveira, Soyara Almeida e Nhayara Ribeiro.
Fotos: Wilson Lopes.

‘RIMBAUDEMONIO’ DE SÃO LUÍS FAZ TEMPORADA EM TERESINA

De São Luís - Ma, a Companhia Direto da Fonte traz à cena teresinense uma adaptação do texto Rimbaudemonio: traições, colagens e iluminações no inferno escrito pelo poeta Celso Borges em 2007 quando ainda morava em São Paulo.  

As apresentações acontecerão dias 16 e 17 de maio, 20h no TEATRO ESTAÇÃO (TRILHOS) - Av. MIguel Rosa. CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS.  Os ingressos custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). A VR PRODUÇÕES assina a produção local, com apoios do GRUPO HARÉM DE TEATRO, FM Universitária, FM CULTURA, Antares 0800, TV Antares, TV Assembleia e TV Cidade verde. Maiores informações através dos fones 86 8822-6146 / 9917-3647 / 8168-5444.

A peça Rimbaudemonio tem direção de Charles Melo e atuação de Raimundo Reis (como o demônio) e Ruan do Vale (como Rimbaud). 

“Depois de beber inspiração no cálice satânico para escrever alguns dos versos mais belos de sua época, Rimbaud abandona a poesia. Antes, porém, sente-se no dever de comunicar isso ao seu grande mestre e para isso vai visitar o diabo no inferno, que se revolta contra ele”, diz Celso Borges no texto de abertura (leia abaixo).   

Rimbaudemonio é inspirado em cinco tradutores do poeta francês, que  alimentaram a construção do texto: Augusto de Campos, Ivo Barroso, Lêdo Ivo, Maurício Arruda Mendonça e Rodrigo Garcia Lopes, além de ensaios de Wallace Fowlie, Henry Miller, Edmund Wilson e Peter Stanford; e inspirações libertárias do Gênesis, de Roberto Piva, de Charles Baudelaire e do clássico Simpathy for theDevil, da dupla Jagger e Richards, da banda de rock Rolling Stones.

“ O Texto do Celso Borges apesar de todos os méritos literários nos dava muito pouco de indicações de ações cênicas, era um desafio em estado bruto. O que fizemos então com o texto parece muito com o que ele fez com o Rimbaud; Traições, colagens e iluminações “no palco”. A poética da palavra foi complementada pela poética do gesto, da imagem, dos sons e da própria existência das personagens. Nosso demônio é um misto de Verlaine, Alter-Ego do próprio Rimbaud e senso comum questionado. Nosso Rimbaud é um menino sensível e confuso, e a peça como um todo parece dizer que, com a partida de Rimbaud para a África, o romantismo do século XIX está definitivamente morto e enterrado. Ele deu o seu recado: É preciso ser absolutamente moderno.

Misturamos cinema e teatro, carinho e violência, álcool e poesia, nudez e roupas pesadas para contar essa dolorosa historia de um poeta único, magistral, abandonando a poesia”. Diz o diretor Charles Melo 


FICHA TÉCNICA
RIMBAUDEMONIO

Figurino, iluminação, cenografia e direção: Charles Melo
Elenco: Raimundo Reis e Ruan do Valle
Fotografia: Evandro Martin
Edição e som: Edemar Miqueta


O GRUPO

A Companhia Direto da Fonte existe informalmente desde 1992 quando tinha o nome de H3ASO4 Produções. Com essa designação montou os espetáculos “Terceira Canção de Muito Longe”, roteiro de Charles Melo e poemas de Mario Quintana, tendo se apresentado em São Luís, Rio de Janeiro, Teresina, Imperatriz e Belém; “O Sótão” de Ivan Sarney com direção de Tácito Borralho; “O Moço que Casou com Mulher Braba” de D. Afonso Manoel com direção de Charles Melo; “As Aventuras do Super-Espantalho contra o Dr. Corvo” de Ivo Bender com direção de Geraldo Iensen; “Biedermann e os Incendiários” de Max Fricht com direção de Charles Melo. Já com o nome de Companhia Direto da Fonte montou “A Cigarra e a Formiga”, “Camões Diet”   “Poemas para Che” e “Toilet”, todos com texto e direção de Charles Melo, e   “Rimbaudemônio”, de Celso Borges com direção de Charles Melo. O próximo projeto do grupo é uma adaptação dramatúrgica de Inaldo Lisboa do romance “Noite Sobre Alcântara”, de Josué Montello. A montagem acabou de ser aprovado na lei de incentivo cultural do Estado e os ensaios devem começar em outubro para estrear em março de 2014.


O DIRETOR

Charles Melo é graduado em Teatro pela UFMA, morou e no Rio de Janeiro onde teve aulas com Maria Clara Machado, Brasília onde trabalhou com vários diretores, entre eles o diretor uruguaio Hugo Rodas e em Belo Horizonte onde trabalhou no Sated/MG.  Ganhou dois Prêmios Cidade de São Luis que resultaram na publicação do romance “Outro Dia” e da peça teatral “Toilet”. Escreveu e dirigiu o curta-metragem “Dormir e Acordar”. Dirigiu os espetáculos “Quem Roubou meu Anabela” em Brasília/DF, “Terceira Canção de Muito Longe”, “O Moço que Casou com Mulher Braba”, “Camões Diet”, “Biederman e os Incendiários” “A Cigarra e a Formiga”, “Poemas para Che”, “Toilet” e “Rimbaudemônio” trabalhou como ator nos espetáculos “O Sótão” com direção de Tácito Borralho, “A Capital Federal” com direção de Ubiratan Teixeira, “O Pleito” com direção de Domingos Tourinho, “Ana do Maranhão” com direção de Cassia Pires. Atualmente está dirigindo a montagem do espetáculo “Entre Quatro Paredes” de Jean Paul Sartre, com previsão de estreia para final de abril deste.


Quando o mundo estiver reduzido apenas a um bosque negro para os nossos quatro olhos espantados, - a uma praia para duas crianças fiéis, - a uma casa musical para a nossa clara simpatia, - eu te encontrarei.


Não haja aqui senão um velho só, belo e tranquilo, rodeado de um "luxo inaudito", - eu estou aos teus joelhos.


Estendi cordas de campanário a campanário; guirlandas de janela a janela; correntes de ouro de estrela a estrela, e danço.