MARATONA TEATRAL DE FÉRIAS

MARATONA TEATRAL DE FÉRIAS

domingo, 27 de outubro de 2013

17 MINUTOS E SOL SANGUÍNEO: POESIA EM PROSA E VERSO

Dias 19 e 20 de novembro o Teatro Municipal João Paulo II recebe os premiados 17 MINUTOS ANTES DE VOCÊ  e SOL SANGUÍNEO, às 20h. Ingressos a R$5,00 (meia) e R$10,00 (inteira).
Mais informações através dos fones 86 8822-6146 / 9402-5949 / 9917-3647.




17 MINUTOS ANTES DE VOCÊ leva à cena um casal da terceira idade em sua vida cotidiana: os remédios, a novela do rádio, as ranzizices e manias, a espera, o silêncio. Através de uma dramaturgia que privilegia o movimento, o gesto, o olhar, os personagens criam uma atmosfera de comicidade,  poesia, de saudade.

O elenco é formado por Vitorino Rodrigues e Júnior Marks. A direção é assinada por Eraldo Maia e co-direção de Elielson Pacheco. A operação de som é de Giselle Morais e a operação de luz é de Cairo Bruno.

A montagem estreou em 2007 e vem conquistando reconhecimento do público e da crítica. São 7 (sete) prêmios: MELHOR MAQUIAGEM (III Mostra Teatral EU SOU DAQUI, 2009, Floriano - Piauí); MELHOR ATOR (Vitorino Rodrigues e Júnior Marks), MELHOR DIREÇÃO, MELHOR TEXTO ORIGINAL, MELHOR ESPETÁCULO (I Festival de Teatro de Horizonte - Ce); MELHOR ESPETÁCULO, MELHOR SONOPLASTIA (Troféu Melhores do Teatro Piauiense  - 2012).

O espetáculo recebeu ainda as indicações para Melhor Ator (Vitorino Rodrigues e Júnior Marks - Troféu Melhores do Teatro Piauiense - 2012); Apresentou-se,  a convite , da noite de entrega do TROFÉU MELHORES DO TEATRO MARANHENSE, promovido pelo SATED-MA).

A montagem participou ainda do Festival de Teatro de Curitiba - Mostra Fringe (2011) e da VIII Semana do Teatro no Maranhão (2013).

SOL SANGUÍNEO

Sol Sanguíneo é montado a partir do livro de poesias homônimo de Salgado Maranhão, sob a direção de Maneco Nascimento e atuação de Vitorino Rodrigues. A luz e contrarregragem é operacionalizada por Tiago Borges e a operação de som fica por conta de Gabriel Silva.

A dramaturgia desenha o percurso de um andarilho pelas estações HOMEM, TERRA, IDENTIDADE, MEMÓRIA e HISTÓRIA  reverberando dores, marcas de abandono, dos açoites incrustadas na pele, utilizando como matéria prima da cena  fogo, barro, água.

 O espetáculo estreou em 2010. Embora tenha como matéria prima a poesia - elemento não palpável aos olhos e ouvidos do grande público, o espetáculo tem conquistado o público pela força das imagens, das palavras, das emoções suscitadas pelo conjunto cênico: interpretação, figurino, iluminação, sonoplastia.

A montagem neste percurso conquistou os prêmios de MELHOR CENÁRIO E MELHOR ILUMINAÇÃO (I Festival de Monólogos de Laranjeiras-Se, 2011); MELHOR DIREÇÃO (3º Festival de Nacional de Teatro de Floriano- Pi), além das indicações de Melhor Figurino (I Festival de Monólogos de Laranjeiras-Se); Indicações de Melhor Ator, Melhor Figurino e Melhor Sonoplastia (XX Concurso de Monólogos Ana Maria Rego - 2013); Indicações de Melhor, Ator, Melhor Espetáculo (3º Festival Nacional de Teatro de Floriano - Pi).

O espetáculo participou ainda do Festival de Teatro de Curitiba - Mostra Fringe (2012)  e da 7ª Feira do Livro de São Luís - FELIS (2013).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

COMÉDIA INFANTO JUVENIL NO JOÃO PAULO II







É pra morrer de rir! Mais de dez mil pessoas já se encantaram e riram à beça com esta divertida comédia.

As peripécias da carismática borralheira Cinderela; as maldades desastradas e histriônicas das irmãs Eudócia e Eulinda; as travessuras do ratinho Gorro - o amigo imaginário; uma madrasta que não economiza em maldades; uma fada atrapalhada e torta por conta de uma quebrada (de nascença!): estes são os ingredientes que temperam a comédia infanto-juvenil BOA NOITE CINDERELA e que transformou o espetáculo na revelação do teatro piauiense no ano de 2013.

Com um elenco talentoso e afinado, a montagem tem divertido crianças e adultos e se firma como a maior promessa do nosso teatro.

E você pode conferir esta divertida história dia 29 de outubro, 19h, no TEATRO JOÃO PAULO II (DIRCEU) a preço super popular de R$2,00 (meia) e R$4,00 (inteira). Mais informações, pelos fones 86 8822-6146 / 9402-5949 / 9917-3647.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MURAL DE POESIAS III - HOMENAGENS A TERESINA



CARTA ABERTA PARA TERESINA
Texto escrito para o espetáculo “Eu Teresino”, comemorativo dos 153 anos de aniversário de Teresina, em 2005.
 
Sabe, Teresina. Quero te confidenciar uma coisa: em outros tempos cantei muito tua história, teus heróis, teus mitos. Mas hoje não. Olhando cada face, cada rua aqui, cada rio, cada praça ali, encho-me de uma certeza inevitável: tua carne é urdida de fibra, sangue e suor de cada ser teu, que te recebe e te abraça a cada romper de um novo dia.
A cidade se revela, brota de todos que te teresinam o orgulho e o respeito de sermos nós sendo cada traço desta tela que colorimos. E nesta trilha aberta, onde esbarro na face multifacetada desta cidade, enquanto firmo o olhar no horizonte que se figura no fim sem-fim da estrada, deixo-me arejar pelo coqueiro que enamora a bela carnaúba que faz cera relutante em se entregar à boca da noite.
Ainda conservas em ti a candura das palavras eternas. Nas crenças, nas lendas, na fé. Tradições que se mantém vivas; na madeira e no barro que se fazem história na mão do homem que os eterniza em seu suor – sala de visita aberta para o mundo.
Como esquecer-te? Teus domingos de sol na coroa do Parnaíba. Dançar um forró agarradinho e depois cair nos braços da morena, que faceira, espicha olhar do jovem cabeça-de-cuia, que sai do seu mundo pra assustar moças donzelas em noite de lua cheia.
E quando a noite desce seu manto... moça namoradeira, num se pode acreditar!, acende a luz no coração do bêbado incrédulo, desafiante das madrugadas famintas de amor. Histórias de assombrar. Crianças que caem em sonho profundo, que boi vem pegar... Laços de fita, tramas do amar. Ah! As tertúlias do Clube dos Diários, belos bailes, alegrias de Momo, noites de nunca mais...! E nas palavras do poeta e no lábio doce da menina, existirmos... a que será que se destina?
Teresinar: cantar tua vida – criatividade, inventividade, força e arte do teu povo. Perceber, na mão que trança as folhas do abano, o agito do leque nas tardes quentes; que o suor do homem simples que labuta cada esquina tua, fertiliza esta terra prenhe de histórias e vidas que se misturam no vaivém da metrópole; que o rio que encalha a produção, escoa sonhos e delírios na mente imaginativa do poeta. Reconhecer em cada rosto que passa, cada palavra cantada em verso e prosa, em riso e lágrimas de concreto armado, o futuro de uma história que segue sua trilha sem perder de vista os passos que o tempo deixa cravados em cada um de nós.




TERESINA EM CORSO

Poema que fiz comemorativo ao grande feito de termos entrado para o Guiness Book, CORSO DO ZÉ PEREIRA DE 2012.



Corre corre toda a gente


Carro moto pé bike caminhão


Linha reta curva qualquer patente


Qualquer rota que leve à emoção





Alegria estampada em cada peito


Irreverência no pai neto avô cara machão


A cidade se encontra em corso encontro perfeito


Donzela noiva mulher dama cafetão





Até o que não passa se arrasta pega fogo


Socorro chama guarda batedor médico de plantão


Tudo o que não importa neste jogo


É a magia deste feito ficar na mão





Neste cenário a avenida desfila


Gente de toda a gente marechal barão


Povo que se uniu bairro ajuntamento vila


Teresina é o mundo mostrando sua cara pra nação





domingo, 20 de outubro de 2013

MURAL DE POESIAS II: HOMENAGEM AOS ALL STREET SONGS

Em minha segunda postagem de poesias que homenageiam pessoas, publico algumas que dediquei à Companhia A.S.S. de Dança e Teatro, intitulada CIDADE ELÉTRICA que posteriormente virou texto do espetáculo homônimo da Companhia. A segunda poesia é um brincadeira poética que fiz e ofereci ao Márcio Felipe Gomes- CIO DE LUA DE SOL DE MAR; a terceira, homenageia Laura Alexandre - NOTÁVEL FIGURA e a quarta  - O PULO DA GATA, é dedicada a Raira Monteiro.



CIDADE ELÉTRICA


De todos os cantos
Todas as ruas
Todos os sons
A cidade surge

A cidade tem pressa
Mergulha na memória
Da pele do olho do sangue
No ímpeto de ser e de estar

Irradia todos os tons
Eletriza todas as tribos
Mimetiza sonhos imberbes
Com seus poros de alta tensão

A cidade não dorme
Reverbera melodias
Passos e compassos
Que brotam de seus nichos

A cidade ruge
Despeja sua fúria nas calçadas
No vai e vem de noites sem fim
Esgota cada gota de suor
Em orgasmos orgânicos múltiplos




CIO DE LUA DE SOL DE MAR


Diz que é de lua
Faz que é de brincadeira
Faz pose de menino
Diz que é coisa séria

Faz que é de birra
Diz que é suspeito
Diz que é relaxe
Faz que é pretexto

Diz que é de boa
Faz que é marrento
Faz cara de espanto
Diz que é de vento

Arrisca um palpite
Explode num salto
Abre-se em êxtase
Encolhe-se no ato






NOTÁVEL FIGURA


Na jinga da rua
Excêntrica exótica enigmática
Laureando a dança desafiando a massa
Desconcertante

Notável figura
Menina moleca madame mulher
Alexandrino olhar vigor palavra firmeza
Radiante

Não pise em seu calo
Não saia da linha não faça moleza
Na cena magia seu corpo se amplia seu olhar
Vibrante

Este o seu pedaço
Seu som seu molejo sua ginga sua manha
Num estalo rojões palavrões lição de moral sermões
Brilhante
 


O PULO DA GATA

Vida de boneca
Pose de pantera
Dança e contradança
Pavio

Corpo de mulher
Pele de princesa
Olhar de gata
no cio

Magia de dama
Cerca e toma a bola
Menina de sorriso
Vadio

Dona da rua
Surge de relance
Avança e ganha a cena
Quem viu